sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Video Clipe: Até Quando?

Até Quando ?

corroborando com o poema Contra a Maquina posto agora a letra da musica do Gabriel O Pensador, "Até Quando ? ".

Até Quando? Gabriel O Pensador
Não adianta olhar pro céu, com muita fé e pouca lutaLevanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve, você pode, você deve, pode crerNão adianta olhar pro chão, virar a cara pra não verSe liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu não quer dizer que você tenha que sofrerAté quando você vai ficar usando rédea?Rindo da própria tragédia?Até quando você vai ficar usando rédea? (Pobre, rico, ou classe média).Até quando você vai levar cascudo mudo?Muda, muda essa posturaAté quando você vai ficando mudo?Muda que o medo é um modo de fazer censura.
Até quando você vai levando?(Porrada! Porrada!)Até quando vai ficar sem fazer nada?Até quando você vai levando?(Porrada! Porrada!)Até quando vai ser saco de pancada?
Você tenta ser feliz, não vê que é deprimente, seu filho sem escola, seu velho tá sem denteCê tenta ser contente e não vê que é revoltante, você tá sem emprego e a sua filha tá gestanteVocê se faz de surdo, não vê que é absurdo, você que é inocente foi preso em flagrante! É tudo flagrante! É tudo flagrante!
Refrão
A polícia matou o estudante, falou que era bandido, chamou de traficante.A justiça prendeu o pé-rapado, soltou o deputado... e absolveu os PMs de vigário!
Refrão
A polícia só existe pra manter você na lei, lei do silêncio, lei do mais fraco: ou aceita ser um saco de pancada ou vai pro saco.A programação existe pra manter você na frente, na frente da TV, que é pra te entreter, que é pra você não ver que o programado é você.Acordo, não tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar.O cara me pede o diploma, não tenho diploma, não pude estudar.E querem que eu seja educado, que eu ande arrumado, que eu saiba falarAquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá.Consigo um emprego, começa o emprego, me mato de tanto ralar.Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra raciocinar.Não peço arrego, mas onde que eu chego se eu fico no mesmo lugar?Brinquedo que o filho me pede, não tenho dinheiro pra dar.Escola, esmola!Favela, cadeia!Sem terra, enterra!Sem renda, se renda!Não! Não!!
Refrão
Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente.A gente muda o mundo na mudança da mente.E quando a mente muda a gente anda pra frente.E quando a gente manda ninguém manda na gente.Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura.Na mudança de postura a gente fica mais seguro, na mudança do presente a gente molda o futuro!Até quando você vai ficar levando porrada, até quando vai ficar sem fazer nada?Até quando você vai ficar de saco de pancada?Até quando você vai levando?

Homenagem ao Poeta José

Uma homenagem ao Frater Poeta cujo ouso me divertir em dizer, nao a sua graça, pois ai perderia a graça, o mistério, mas para nao lhes infligir tamanha inquietação n'alma meus caros leitores direi-lhes apenas o epiteto Zé! sim, meus caros, é o Zé meu companheiro de poucas horas, mas horas proveitosas na faculdade e mais proveitosas ainda sao as nossas flanadas pos aula, nao faça mal juizo a nosso respeito, bem quisto leitor, sao nos momentos de flanagem que conversamos e sao migalhas de minutos,porem o suficiente para refletirmos sobre tudo aquilo que nos incomoda, nos pesa no coração, a realidade nua e crua e alguns sonhos.Espero que acredites no que vos digo leitor, mesmo sabendo tu o  que o mestre Pessoa nos ensinou :

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

Sem mais delongas, persistente leitor,trilhemos agora para uma sucinta apreciação do poema POESIA CONTRA A MAQUINA .

Na primeira estrofe percebemos a dominação a qual o ser reconhece,sentido-se anulado, embrutecido, preso ao 'sistema', que lhe induz a opinioes prontas, nao querendo-o reflexivo mas sim passivo, ''domesticado", domado, aceitando tudo o que lhe é vomitado pelos aparelhos ideologicos, sendo transformado em um autômato, uma mquina de repetiçoes, sem novidades, surpresas, apenas repetiçoes, e concordamos com o ultimo verso desta estrofe "Uma vida para temer".
na segunda estrofe ocorre a rebelia ao ''sistema'', nos mostra que em diversos tempos da historia da humanidade houveram personas questionadoras, citando algumas personagens famosas que nao aceitaram passivamente a dominação pela classe dominante de sua epoca e lutaram contra.
Ao fim da segunda estrofe  e na terceira e ultima estrofe nos leva a relfetir sobre a forma de dominação de massas que é a midia, um aparelho ideologico massificador altamente eficaz, mais eficaz que as guerras,corroborando com o poema introduzo um trechoda musica do musico/poeta O Pensador, "A programação existe pra manter você na frente, na frente da TV, que é pra te entreter, que é pra você não ver que o programado é você."
Nas ultimos versos da segunda estrofe o poeta faz um tracadilho com o fato de que devemos enfrentar a tv , em frente a tv. E Finalizando o poema acreditamos que a mensagem do poeta seje que devmos ter esperanças de mudanças porem devemos agir e nao somente esperarmos.

Homenagem ao fraterno Poeta

Poesia contra a máquina


Da frieza da lâmina
O desejo e o sangue
São um só corte.
Da lembrança de mais uma guerra
Outra ferida para esquecer
Ou lembrar, ou sanar
Ou uma impossibilidade.
O eu que não sou
Como o ensejo potencial irrealizável.
Do inexequível já a ruína
E para os que troçam outra dúvida
De um jamais tão cotidiano
Já a sombra sem a luz
O som de antes do silêncio
Uma vida para temer:

O hebreu disse não!
Espártacus disse não!
O capoeirista disse não!
O terrorista disse não!
O anti-mídia com certeza dirá não!
E talvez algo mude.

Em frente à tevê
Enfrente a tevê.

____________________________________
" Toda pessoa corre o risco de se tornar
bode expiatório da Globo. "

( inscrição num muro no centro de Santo André )

Breve...resumo Pedagogia da Autonomia

FREIRE,Paulo. Pedagogia da Autonomia-Saberes Necessária à prática Educativa. Paz e Terra. Coleção Saberes. 1996. 36ª Edição

            No livro Pedagogia da Autonomia, Paulo Freire nos leva a uma reflexão sobre a práxis do ensino contemporâneo nos apresentando novas perspectivas em que o indivíduo é o senhor de sua autonomia, nos mostrando que o ensino não é como um “depósito bancário” e ainda ressalta uma prática em que deva ocorrer o dialogismo, diálogo entre professor e aluno para a “construção” do conhecimento em que tanto docente e dicente conjuntamente aprendem.
            O ensino, segundo Freire, não deve ser transmitido como o professor  detentor de todo conhecimento e o aluno está lá somente para aprender e só aprender o que o professor ensinar, mas sim, deve ocorrer o aprendizado com a construção do conhecimento através do diálogo em que ambos, aluno e professor constroem o conhecimento. E esse dialogismo deve ocorrer com o professor respeitando e utilizando na construção do saber, o pré conhecimento do aluno, o conhecimento de mundo, todas as experiências vividas do aluno são pertinentes.
             Freire ainda destaca sobre o papel do professor em aguçar o senso crítico do aluno, ensinando-o a ser um ser pensante, questionador, que reflita sobre a  realidade, diante de sua existência, e construa sua própria opinião, escolhendo assim o que é melhor para si, sendo “senhor de si mesmo” ou como diz Freire no livro ser senhor da sua autonomia.
            Nos atenta ao “inacabamento” do ser, ou seja, que o saber é infinito, sempre existirá um novo conhecimento a ser construído, vislumbrado e refletido para desenvolvimento do ser humano.

Video Clipe: ANOTHER BRICK IN WALL- PINK FLOYD

Dialogando ainda com o texto de Rubem Alves ouso sugerir um vídeo clipe de uma banda Inglesa chamada Pink Floyd com uma musica que nos mostra o "professor" que não constrói, mas reproduz e segue com o ciclo de acondicionamento, obscurecendo e tornando o aluno num autômato, em que tudo o que lhes for imposto  seja aceito, sem necessidade de reflexão, para a manutenção da dominação da classe dominante. Espero que gostem da musica que se chama Another Brick in The Wall (Outro tijolo na parede), creio que o nome já nos da uma ideia dessa massificação do ser nivelando por baixo.

Sobre Jequitibás e Eucaliptos

A analogia feita por Rubem Alves, entre professor/educador e eucalipto/ jequitibás, nos leva a uma reflexão profunda e extremamente necessária à pratica da docência em todos os âmbitos, em que educador  é um ser magico, misterioso que tem uma historia, que ensina dialogando com o aluno para construir um conhecimento tornando o aluno em um cidadão praticante da cidadania, sensível e não embrutecido, com seu senso critico aguçado não aceitando tudo que lhe é imposto sem refletir, tirando suas próprias opiniões sem ser induzido a aceitar o que lhe é imposto. Já o professor ao olhar de Rubem é apenas um reprodutor  que vomita conteúdos que é sua função para um ‘’credito’’  para fins de alguma instituição, sendo descartáveis e ou facilmente substituídos por outros professores.
Acreditamos que esse educador de que fala Rubem Alves dialoga com  esse professor que Paulo freire nos apresenta neste trecho de sua obra.
“Não posso ser professor se não percebo cada vez melhor que, por não poder ser neutra, minha prática exige de mim uma definição. (...) Sou professor a favor da decência contra o despudor, a favor da liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra licenciosidade, da democracia contra a ditadura de direita ou de esquerda. Sou professor a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação, contra a dominação econômica ou das classes sociais. Sou professor contra a ordem capitalista vigente que inventou esta aberração: a miséria na fartura. Sou professor a favor da esperança que me anima apesar de tudo. Sou professor contra o desengano que me consome e imobiliza”. (Freire, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Pág. 102-103).
Se a educação é um ato essencialmente humano e visa à formação do homem, não podemos pensar em educação sem ter em mente a finalidade a ser atingida com ela. Que tipo de homem nós queremos? Que tipo de sociedade nós desejamos? Se nossa luta é contra a desumanização, contra a barbárie travestida de civilidade; se nossos esforços são para invalidar a máxima Homo homini lupus o professor de que nos fala Freire é imprescindível.

Sobre Jequitibás e Eucaliptos

Sobre Jequitibás e Eucaliptos


Educadores, onde estarão? Em que covas se terão escondido? Professores há aos milhares. Mas o professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação. E toda vocação nasce deum grande amor, de uma grande esperança.
Profissões e vocações são como plantas. Vicejam e florescem em nichos ecológicos, naquele conjunto precário de situações que as tornam possíveis e - quem sabe? - necessárias. Destruído esse  habitat, a vida vai-se encolhendo, murchando, fica triste, mirra, entra para o fundo da terra, até sumir.E o educador? Que terá acontecido com ele? Existirá ainda o nicho ecológico que torna possível a sua existência? Resta-lhe algum espaço? Será que alguém lhe concede a palavra ou lhe dá ouvidos? Merecerá sobreviver? Tem alguma função social ou econômica a desempenhar? Uma vez cortada a floresta virgem, tudo muda. É bem verdade que é possível plantar eucaliptos, essa raça sem vergonha que cresce depressa, para substituir as velhas árvores seculares que ninguém viu nascer nem plantou. Para certos gostos, fica até mais bonito: todos enfileirados, em permanente posição de sentido, preparados para o corte. E para o lucro. Acima de tudo, vão-se os mistérios, as sombras não penetradas e desconhecidas, os silêncios, os lugares ainda não visitados. O espaço racionaliza- se sob a exigência da organização. Os ventos não mais serão cavalgados por espíritos misteriosos, porque todos eles só falarão de cifras, financiamentos e negócios.

Que me entendam a analogia. Pode ser que educadores sejam confundidos com professores, da mesma forma como se pode dizer. Jequitibá e eucalipto, não é tudo árvore, madeira? No final, não dá tudo no mesmo?
Não, não dá tudo no mesmo, porque cada árvore é a revelação de um habitat, cada uma delas tem cidadania num mundo específico. A primeira, no mundo do mistério, a segunda, no mundo da organização, das institui ções, das finanças. Há árvores que têm personalidade e os antigos acreditavam mesmoque possuíam uma alma. É aquela árvore, diferente de todas, que sentiu coisas que ninguém mais sentiu. Há outras que são absolutamente idênticas umas às outras, que podem sesubstituídas com rapidez e sem problemas. Eu diria que os educadores são como as velhas árvores. Possuem uma face, um nome, uma "história" a ser contada. Habitam um mundo em que o que vale é a relação que os liga aos alunos, sendo que cada aluno é uma "entidade" sui generis, portador de um nome, também de uma "história", sofrendo tristezas e alimentando esperanças. E a educação é algo para acontecer nesse espaço invisível e denso, que se estabelece adois.

Espaço artesanal. Mas professores são habitantes de um mundo diferente, onde o "educador" pouco importa, pois o que interessa éum "crédito" cultural que o aluno adquire numa disciplina identificada por uma sigla,  sendo que, para fins institucionais, nenhuma diferença faz aquele que a ministra. Por isso professores são entidades "descartáveis", da mesmaforma como há canetas descartáveis, coadores de café descartáveis, copinhos de plástico para café descartáveis. De educadores para professores realizamos o mesmo salto que de pessoa para funções...

Não sei como preparar o educador. Talvez porque isso não seja nem necessário nem possível... É necessário acordá-lo. E aí aprenderemos que educadores não se extinguiram como tropeiros e caixeiros. Porque, talvez, nem tropeiros nem caixeiro tenham desaparecido, mas permaneçam como memórias de um passado que está mais próximo do nosso futuro que o ontem. Basta que os chamemos do seu sono, por um acto de amor e coragem. E talvez, acordados, repetirão o milagre da instauração de novos mundos.
(ALVES, Rubem. Sobre Jequitibás e Eucaliptos. in: Conversas com Quem Gosta de Ensinar).

Antonio Carlos Gomes da Costa, um dos redatores do ECA

Professor era um dos principais defensores dos direitos infanto-juvenis e participou ativamente da aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente.
 
Autor de diversos livros e artigos em prol da promoção e defesa dos direitos do público infanto-juvenil, publicados no Brasil e no exterior, Antônio Carlos participou intensamente do grupo que redigiu o ECA e que também atuou junto ao Congresso Nacional para sua aprovação e, logo depois, sanção presidencial, feito que, segundo ele, foi sua maior realização, como cidadão e educador.
O professor atualmente exercia o cargo de diretor-presidente da Modus Faciendi, consultoria que prestava serviços a diversas instituições do Terceiro Setor, entre elas a Fundação Telefônica e o Instituto Ayrton Senna.
A vida de educador de Antônio Carlos Gomes da Costa teve início ao lecionar no ensino supletivo e, depois, no ensino regular dos antigos 1º e 2º graus, atuais ensinos Fundamental e Médio, há mais de 25 anos. Com o tempo, tornou-se dirigente e técnico de políticas públicas para a infância e juventude, tendo experiência em diferentes órgãos governamentais e não governamentais.
O Professor dirigiu a Escola-Febem Barão de Carmargos, em Ouro Preto, foi oficial de projetos do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e representou o Brasil no Comitê dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra (Suíça). Colaborou na elaboração da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança.
Em Fevereiro de 2011, Antônio Carlos escreveu o que viria a ser seu último artigo para o Portal Pró-menino, falando sobre os desafios do ECA até 2020. Neste artigo ele deixa sua mensagem de luta ao escrever: “(...)meu primeiro artigo de 2011, pode ser resumido numa palavra de ordem de sólida objetividade: ATACAR! ATACAR! ATACAR! Se não fizermos isso, em vez de construir o futuro, passaremos a terceira década do ECA e, talvez o resto do século, nos defendendo de um fantasma que nada tem de camarada”. Ele finaliza o artigo com seu contagiante otimismo destacando que temos pela frente uma década de “esperanças para nós, brasileiros”.
O Professor faleceu na manhã da sexta-feira, 04/02, em Belo Horizonte (MG), o pedagogo Antônio Carlos Gomes da Costa, um dos principais colaboradores e defensores do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Educação Formal e Não-Formal

Há diferentes formas de ensino que são classificadas como: educação formal e não-formal.


A educação formal está presente no ensino institucionalizado, cronologicamente gradual e estruturado, a informal é aquela que qualquer pessoa adquire acumula conhecimentos, através de experiências diárias em casa, no trabalho e no seu lazer.


A educação não-formal, é uma tentativa educacional organizada que se realiza fora do sistema formal de ensino. A educação formal tem objetivos claros e é representada por escolas e universidades, Essa educação depende de uma diretriz educacional centralizada como o currículo, com estruturas hierárquicas, determinadas em nível nacional, com órgãos fiscalizadores dos ministérios da educação.

Empresas


Fábrica de Tecelagem 


 Máquina a vapor


Fábrica de Automóvel


Antigamente as jornadas de trabalho chegavam a ser 18 horas, salários baixos, não tinha salário mínimo, crianças e adultos trabalhavam indiferentemente da idade, não se tinha férias e se tinha apenas um dia por semana. As condições de trabalhos eram péssimas e não se tinha direito trabalhistas.
As fábricas eram manufaturadas, era trabalho artesanal. Com o passar do tempo as fábricas adotaram o sistema de pequena indústria têxtil e alimentícia. Só depois de muitos anos que foram feitas as grandes industrializações.

No Brasil, as indústrias começaram a crescer apenas na Primeira Guerra Mundial, porque os países que forneciam produtos industriais para o Brasil pararam de fabricar a fim de produzir armas para a guerra.


EJA: Uma Educação Possível


A EJA é uma modalidade de ensino, que por lei é voltada para pessoas que não tiveram acesso ao ensino regular. O papel docente é muito importante para o processo de aprendizagem para os alunos das turmas da EJA, o professor tem que ser capaz de observar o potencial de cada aluno e, além disso, o professor é um modelo a ser seguido pelos alunos adultos.

A sociedade tem que entender que os alunos da EJA vivem com problemas como o preconceito, verginha, discriminação, críticas, entre outros. Sem contar que essas questões não são só vivenciadas na comunidade é também no cotidiano familiar.  

O ato de educar vai além de reunir pessoas em uma sala de aula e transmitir o conteúdo pronto. O papel do educador, principalmente do que atua na EJA, é compreender melhor o aluno, sua realidade diária e acreditar nas possibilidades do ser humano, buscando seu crescimento profissional e pessoal.

A qualidade do ensino está ligada a preparação do professor, que terá de se capacitar para atuar junto às turmas de EJA, uma vez que essa modalidade de ensino acolhe jovens e adultos que não tiveram oportunidade de estudar e também uma busca do reconhecimento e da importância da EJA.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A Formação do Povo Político



Com o princípio de que “povo político é a cidadania ativa”, Carvalho nos mostra que a democracia política e o governo do povo devem estar dentro de um mesmo conceito sem distinções, pois o povo político, de alguma forma, sempre está participando da vida pública. Porém, nenhuma sociedade é constituída apenas com cidadãos, são poucos os que querem se envolver na participação política que está sendo realizada. Para que o povo possa se constituir político geralmente é necessário uma revolução que desperte na população o interesse pela política e os façam tomar atitudes emergências, o Brasil ainda não se deparou com uma grande revolução, o que faz sua população caminhar lentamente rumo a uma sociedade, parcialmente cidadã, para que o país chegue nesse estado é preciso que grande parte dos brasileiros estejam inseridos na democracia sendo cidadãos ativos.

O Brasil nem sempre teve essa carência de cidadãos, até o ano de 1881 ele foi um dos países mais democráticos do mundo, porém a o povo político foi perdendo sua voz com a implantação da lei que proibia o voto do analfabeto, sendo que 85% eram analfabetos. A Constituição de 1988 eliminou a exclusão do voto dos analfabetos e jovens de 16 anos passaram a votar, dando alavanco para o eleitorado que cresceu rapidamente.

Hoje temos um povo político que não amadureceu devido à ditadura que tratou rapidamente de silenciar e explorar o povo para que não tivessem um valor representativo na escolha de seu voto, mas temos também algumas organizações que estão envolvidas direta ou indiretamente com a política, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) que ajuda a dar voz e opções de escolha ao povo que foi silenciado, diminuir as desigualdades e realizar o sonho de constituir uma sociedade inteiramente cidadã com um eleitorado independente e consciente.



Resumo de José Murilo de Carvalho: A Formação do Povo Político

Todos iguais e tão desiguais


Meu gosto musical é um pouco diferente dos demais jovens da minha idade, particularmente gosto muito do rock nacional dos anos 80 e se eu pudesse postaria aqui uma infinidade de vídeos com letras impactantes sobre racismo, capitalismo, ditadura, exclusão, fascismo e tudo mais que os grandes autores dessa década puderam compor. Mas tenho que ser seletiva e escolher apenas os essenciais que cabem ao tema aqui em questão. Vou iniciar com uma reflexão sobre a música “3ª Do Plural” do Engenheiros do Hawaii.






Neste momento histórico, a população sofre muita influência da mídia nas suas escolhas e até mesmo sua forma de pensar, algumas ainda tentam lutar para serem diferente, porém essa mídia acaba com a especificidade de cada um, todos estão com as mesmas roupas, os mesmos sapatos, os mesmos carros, os mesmos conceitos, as mesmas ambições e por consequência os mesmos sonhos. Em 3º Do Plural, Humberto Gessinger tenta mostrar como o mercado está presente o tempo todo influenciando em tudo para que as pessoas tenham a casa perfeita, o corpo perfeito, a família perfeita e se baseiam no que a mídia julga perfeito: mulheres magras, casas luxuosas, famílias felizes e esbanjadoras. A cada dia encontramos mais pessoas que querem ser o que não são e se julgam mais poderosas que as outras.


Em “Ninguém é igual a ninguém” quando ele diz “São todos iguais e tão desiguais, uns mais iguais que os outros”, está reafirmando que as pessoas estão perdendo sua identidade e capacidade de formar seus conceitos já que tem algo chamado mídia que já apresenta um “pensamento pronto” que todos podem seguir sem ter precisar questionar.







Precisamos nos educar psicologicamente como cidadãos para mantermos nossa especificidade em meio de tanto consumismo e superar essa a ideia de sermos movidos por pensamentos "padronizados" e não fazer parte dessa chamada massa controlada.

O que é bullying???

Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.

Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.




Tamiris Cezarani - O Bullying é um dos assuntos mais falados de hoje em dia, por ser uma da humilhação mas frequente em todos ambientes, tanto escolares quanto em sua própria casa. A escola acaba sendo responsabilizada em incentivar o bullying quando um dos alunos é humilhado e a escola não faz nada. Mas hoje em dia está bem diferente a maioria das escolas está trabalhando com isso, para que esse preconceito acabe visando a melhoria educacional dos alunos.

O jogo na Educação Infantil



A brincadeira faz parte da vida da criança, seja na escola ou fora dela. Esta atividade é tanto fonte de lazer como de conhecimento.
O que acontece durante um jogo de crianças? Aos olhos de um observador desatento, apenas brincadeiras, coisas sem importância. Aos olhos de um pesquisador, ou de um educador, tantas coisas importantes estão ocorrendo: assimilação e apropriação da realidade humana, construção de hipóteses, elaboração de soluções para problemas, enriquecimento da personalidade.

Porque Jovens de 15 e 17 anos estão na EJA

A presença de adolescentes na Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Ensino Fundamental é preocupante: quase 20% dos matriculados têm de 15 a 17 anos. O número de alunos dessa faixa etária na modalidade não tem sofrido grandes variações nos últimos anos, apesar da queda no total de matrículas (28,6%). Dados da Ação Educativa com base nos Censos Escolares indicam que, em 2004, eram 558 mil estudantes e, em 2010, 565 mil. O cenário tem chamado a atenção dos especialistas da área. Por que esses adolescentes estão frequentando a modalidade, em vez de estar na Educação Básica regular? São vários os motivos. Alguns extrapolam os muros da escola, enquanto outros têm a ver diretamente com a qualidade da Educação, ou seja, envolvem o Ministério da Educação (MEC), Secretarias Municipais e Estaduais, gestores e, é claro, os professores que lecionam na modalidade.

Três grandes questões sociais fazem com que, todos os anos, muita gente desista de estudar ou então deixe a sala de aula temporariamente:

- Vulnerabilidade Muitos estudantes enfrentam problemas como a pobreza extrema, o uso de drogas, a exploração juvenil e a violência. "A instabilidade na vida deles não permite que tenham a Educação como prioridade, o que os leva a abandonar a escola diversas vezes. Quando voltam, anos depois, só resta a EJA", diz Maria Clara Di Pierro, docente da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).

- Trabalho A necessidade de compor a renda familiar faz com que muitos alunos deixem o Ensino Fundamental regular antes de concluí-lo. O estudo Jovens de 15 a 17 Anos no Ensino Fundamental, publicado este ano na série Cadernos de Reflexões, do MEC, revela que 29% desse público que está matriculado do 1º ao 9º ano já exerce alguma atividade remunerada, sendo que 71% ganham menos de um salário mínimo. A dificuldade de conciliar os estudos com o trabalho faz com que mudar para as turmas da EJA, sobretudo no período noturno, seja a única opção.

- Gravidez precoce A chegada do primeiro filho ainda na adolescência afasta muitos da sala de aula, principalmente as meninas, que param de estudar para cuidar dos bebês e, quando conseguem, retornam à escola tempos depois, para a EJA. Assim, não estudam com colegas bem mais novos e concluem o curso em um tempo menor. Segundo a Fundação Perseu Abramo, 20% dos meninos que largaram os estudos tiveram o primeiro filho antes dos 18 anos. Entre as mulheres, esse percentual é de quase 50%. Dessas, 13% se tornaram mães antes dos 15 anos, 15% aos 16 anos e 19% aos 17 anos.



Tamiris - Com a falta de apoio dos familiares e do governo esses adolescentes acabam deixando a escola para ajudar no sustento da família ou mesmo por drogas que na maioria das vezes isso é normal.

domingo, 20 de novembro de 2011

VACA ESTRELA E BOI FUBÁ

Composição: Patativa do Assaré

Seu dotô me dê licença
Pra minha história contá
Hoje eu tô na terra estranha
E é bem triste o meu pená
Mas já fui muito feliz
Vivendo no meu lugá
Eu tinha cavalo bom
Gostava de campeá
E todo dia aboiava
Na porteira do currá

Ê, vaca Estrela, ô, boi Fubá

Eu sou fio do Nordeste
Não nego o meu naturá
Mas uma seca medonha
Me tangeu de lá pra cá
Lá eu tinha o meu gadinho
Não é bom nem imaginá
Minha linda vaca Estrela
E o meu belo boi Fubá
Quando era de tardezinha
Eu começava a aboiá

Ê, vaca Estrela, ô, boi Fubá

Aquela seca medonha
Fez tudo se trapaiá
Não nasceu capim no campo
Para o gado sustentá
O sertão esturricô, fez os açude secá
Morreu minha vaca Estrela
Se acabou meu boi Fubá
Perdi tudo quanto eu tinha
Nunca mais pude aboiá

Ê, vaca Estrela, ô, boi Fubá

Hoje nas terra do sul
Longe do torrão natá
Quando eu vejo em minha frente
Uma boiada passá
As água corre dos oios
Começo logo a chorá
Lembro minha vaca Estrela
E o meu lindo boi Fubá
Com sodade do nordeste
Dá vontade de aboiá

Ê, vaca Estrela, ô, boi Fubá

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Saber é Poder

            Na realidade em que vivemos, analfabetismo na fase adulta é sinônimo de desemprego ou subemprego. Portanto, o objetivo do aluno que se matricula na EJA, na maior parte das vezes é conseguir uma melhor condição de vida para sustento próprio ou de sua família.
            Apesar de alguns considerarem a premissa do status e poder decorrentes do domínio da leitura e escrita ser apenas mais uma forma de concentrar mais ainda o poder financeiro nas mãos de quem detém as posses das instituições em suas diferentes formas, assumindo que a escola tem um papel mais comercial de mercado do que de agente do processo educativo em si, este é exatamente o discurso dos veículos de massa: “Saber é Poder”.
            A partir deste entendimento, é possível afirmar que o professor da EJA deve concentrar seu trabalho de ensino no objetivo do aluno de melhorar de vida. Portanto, este aluno não tem tempo hábil para seguir cartilhas detalhadas ou um aprendizado de combinação de códigos sem uma devida contextualização. Desta forma, o aprendizado poderá se tornar enfadonho aos alunos e, assim, desestimulá-los do processo, causando desistência e desinteresse.
            Os principais focos de trabalho destes professores devem ser o dinamismo e a contextualização constante dos conteúdos. O que implica num estudo prévio da realidade dos alunos, no trabalho de relacionar esta realidade com o conteúdo a ser ensinado e uma perene “presença de espírito” para que a aula não se torne cansativa, uma vez que a maior parte desses alunos vem de uma jornada de trabalho. Dependendo da turma, pode ser conveniente também trabalhar com dinâmicas que implicam na participação prática e efetiva dos próprios alunos. Mas este aspecto deve ser refletido com certo cuidado, já que existem muitas pessoas que não se sentem a vontade com este tipo de atividade e isso pode afetar no processo de aprendizado.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Para Construir a Noção do Espaço Geografico

         Rosângela Doin de Almeida é graduada em geografia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e Elza Yasuko Passini é graduada em geografia na mesma Faculdade, ambas contribuíram para a elaboração desta resenha.
Na análise do livro “O Espaço Geográfico: Ensino e Representação” as autoras demonstram preocupações e problematizam as formas de abordar o ensino de geografia. Nem sempre a aplicação de uma atividade ocorre de forma significativa e eficaz, pois a criança acaba decorando no primeiro momento sem entender de fato alguns conceitos espaciais que os adultos utilizam, para isso as autoras indicam três pontos básicos para a elaboração do trabalho escolar.
O primeiro ponto está relacionado à construção da noção do espaço geográfico, que se desenvolve conforme as vivências da criança, as autoras abordam de forma clara que a construção das percepções desse espaço dá-se inicialmente antes do período de escolarização, com a interação da criança com o meio social em que vive.
O segundo ponto se relaciona com o meio sociocultural da sociedade moderna, onde a criança entende pouco a pouco os referenciais espaciais que estão relacionados com o seu dia-a-dia, concepções que são necessárias à vida. Através do trabalho e da reflexão sobre estas concepções a criança poderá assimilar e fazer uma organização social do espaço geográfico e estabelecer relações sobre sociedade/natureza no meio em que está inserida.
 As autoras fazem questão de afirmar no terceiro ponto, que se deve ter um preparo para dominar essas concepções, o professor em sala de aula precisa ter um cuidado especial ao abordar esses temas para que a aprendizagem seja significativa para a criança e que ela possa ter o domínio, e relacionar este aprendizado com outras disciplinas.
             É importante citar que as autoras guiam o leitor utilizando como base esses três pontos principais, discutindo e apresentando formas para inseri-los no espaço escolar através de diferentes abordagens e sugerindo variadas atividades para que a criança consiga construir uma percepção onde se pode agir e refletir sobre o espaço, contextualizando o meio social.  Entretanto cabe ao professor conscientizar-se que as atividades citadas no livro resenhado devem ser adaptadas para que possam fazer sentido para seus alunos de acordo com seu contexto histórico.

 RESENHA DO ARTIGO: O ESPAÇO GEOGRÁFICO: ENSINO E REPRESENTAÇÃO
 De: Rosângela D. de Almeida e Elza Y. Passini

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O Pedagogo nas Organizações Empresariais

O principal objetivo da pedagogia é a educação, pois interpreta e analisa a realidade social, assim ela estuda os sujeitos sociais e sua especificidade.Não é só na escola que o pedagogo pode exercer sua profissão o autor Libâneo (1996) diz que a pedagogia pode ser dividida em duas esferas: escolar e extra-escolar. No campo extra-escolar, distinguem-se profissionais que exercem atividades pedagógicas:
  1. 1)   Orientadores que desenvolvem atividades pedagógicas (não escolares) em órgãos públicos, privados e públicos não-estatais, ligadas às empresas, animadores,formadores,organizadores,instrutores etc...
  2. 2)   Empresas referentes à transmissão de saberes e técnicas ligadas a outra atividade profissional especializada por exemplo pelos engenheiros. Dedicam boa parte de seu tempo em supervisionar ou ensinar trabalhadores no local de trabalho, orientar estagiários etc... (Libâneo, 1996, p. 124 – 155).

O pedagogo é capaz de analisar e observar as grandes deficiências e necessidade do ambiente de trabalho além de pesquisar, implantar e elaborar um projeto voltado para o conhecimento ou aprimoramento das técnicas de trabalho, além de minimizar conflitos, esse é seu papel na empresa . As estratégias que o pedagogo trabalha em uma empresa é movido a motivação, com isso os trabalhadores trabalham com a auto-estima elevada. Assim a tendência é que aumentem a produtividade e gere um lucro maior para a empresa. O desafio do pedagogo na empresa é de articular e gerenciar conhecimento aliados a ações educacionais, voltado para as exigências e mudanças contínuas do mercado de trabalho, conciliando os interesses do empregador e do empregado. Assim o pedagogo será um facilitador dos conhecimentos na formação de pessoas. O empresário deve priorizar um pedagogo em sua empresa pelo fato dele valorizar o desempenho de cada empregador, e assim gerando mais produtividade e a empresa obterá clientes satisfeitos que priorizarão a mesma.   


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Eduardo Galeano - El Derecho al Delirio (O Direito ao Delírio)

Eduardo Hughes Galeano (Montevidéu, 3 de setembro de 1940) é um jornalista e escritor uruguaio. É autor de mais de quarenta livros, que já foram traduzidos em diversos idiomas. Suas obras transcendem gêneros ortodoxos, combinando ficção, jornalismo, análise política e História.

O DIREITO AO DELÍRIO

Que tal se delirarmos por um instante? O que acham se fixarmos nossos olhos mais além da infâmia para imaginar outro mundo possível?
Nas ruas e avenidas, carros vão ser atropelados por cachorros.
O ar estará limpo de todo veneno dos canos de descarga, e vai existir apenas a contaminação que emana dos medos humanos e das humanas paixões.
O povo não será guiado pelos carros, nem programado pelo computador, nem comprado pelo supermercado, nem visto pela TV.
A TV vai deixar de ser o mais importante membro da família, para ser tratada como um ferro de passar ou uma máquina de lavar roupas.
Vamos trabalhar para viver, em vez de viver para trabalhar.
Em nenhum país do mundo os jovens vão ser presos por contestar o serviço militar. Serão encarcerados apenas os quiserem se alistar.
Os economistas não chamarão de nível de vida o nível de consumo, nem de qualidade de vida a quantidade de coisas.
Os cozinheiros não vão mais acreditar que as lagostas gostam de ser servidas vivas.
Os historiadores não vão mais acreditar que os países gostem de ser invadidos.
Os políticos não vão mais acreditar que os pobres gostem de encher a barriga de promessas.
O mundo não vai estar mais em guerra contra os pobres, mas contra a pobreza. E a indústria militar não vai ter outra saída senão declarar falência, para sempre.
Ninguém vai morrer de fome, porque não haverá ninguém morrendo de indigestão.
Os meninos de rua não vão ser tratados como se fossem lixo, porque não vão existir meninos de rua.
Os meninos ricos não vão ser tratados como se fossem dinheiro, porque não vão existir meninos ricos.
A educação não vai ser um privilégio de quem pode pagar por ela.
A polícia não vai ser a maldição de quem não pode comprá-la.
Justiça e liberdade, gêmeas siamesas condenadas a viver separadas, vão estar de novo unidas, bem juntinhas, ombro a ombro.
Uma mulher - negra - vai ser presidente do Brasil, e outra - negra - vai ser presidente dos Estados Unidos. Uma mulher indígena vai governar a Guatemala e outra, o Peru.
Na Argentina, as loucas da Praça de Maio vão virar exemplo de sanidade mental, porque se negaram a esquecer, em tempos de amnésia obrigatória.
A Santa Madre Igreja vai corrigir alguns erros das Tábuas de Moisés. O sexto mandamento vai ordenar: "Festejarás o corpo". E o nono, que desconfia do desejo, vai declará-lo sacro.
A Igreja vai ditar ainda um décimo-primeiro mandamento, do qual o Senhor se esqueceu: "Amarás a natureza, da qual fazes parte".
Todos os penitentes vão virar celebrantes, e não vai haver noite que não seja vivida como se fosse a última, nem dia que não seja vivido como se fosse o primeiro.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

História em Quadrinhos - J de Elefante











Sempre nos Educando

Nunca haverá apenas uma forma de educar ou ser educado, sempre existirão várias, cada uma com sua especificidade, uma totalmente diferente da outra, o ato de educar e ser educado não está somente na escola, está em casa, numa roda de amigos, numa igreja, até mesmo num bar. Não importa o local onde o ser humano se encontra ou a idade que tenha, ele sempre está em um processo de aprendizado, todo o tempo aprendendo coisas novas, adquirindo saberes ou repassando suas experiências, por vezes o "aprender-ensinar" chega a ser invisível, por automação dos nossos atos não percebemos a transferência de saber em algumas ocasiões, mas ele sempre está presente.

Editorial

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Falando em Educação foi criado como um trabalho interdisciplinar do curso de Pedagogia da UMESP, com a utilização das novas tecnologias(o que já é uma forma de Inclusão Digital!) para compartilhar textos,informações,resumos, resenhas, charges,videos e opniões sobre a Inclusão Social para estabelecermos relações entre a Pedagogia(educação) e a prática de inclusão social.